Chuvas incomuns fazem florescer o Atacama, o deserto mais seco do planeta
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Vista do Deserto do Atacama,o mais seco do planeta,coberto de flores em Copiapó,Chile — Foto: Patricio LOPEZ CASTILLO / AFP
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 10/07/2024 - 23:57
Florescimento surpreendente no Deserto do Atacama
O deserto do Atacama floresceu devido a chuvas incomuns,surpreendendo moradores e turistas. A floração não está ligada ao Deserto Florido e é analisada em relação às mudanças climáticas e fenômenos El Niño e La Niña.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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O deserto do Atacama,o mais árido do planeta,encheu-se de flores em uma extensão de vários quilômetros,graças às chuvas incomuns registradas nessa parte do Norte do Chile.
O fenômeno,que não era observado nesta época do ano desde 2015,surpreendeu turistas e moradores de localidades próximas,que se acostumaram nos últimos anos com esse espetáculo,mas não antes de setembro.
Temporais em Omã e nos Emirados Árabes estão 'provavelmente' ligados às mudanças climáticasMudanças climáticas somadas ao El Niño são 'combinação mortal',diz Erin Sikorsky
- A chuva de 11 a 12 milímetros que caiu em abril,somada a uma nebulosidade baixa intensa na região,que molha todas as noites essas superfícies,ajudou na ativação dessas plantas - explicou César Pizarro,da Corporação Nacional Florestal.
Mudanças climáticas aumentam em 35 vezes probabilidade de ondas de calor na América do Norte e Central
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Pessoas se refrescam em uma fonte perto do rio Hudson durante uma onda de calor na cidade de Nova York. O calor mortal que cobriu recentemente os EUA,o México e a América Central tornou-se 35 vezes mais provável devido ao aquecimento global,disseram cientistas climáticos da World Weather Attribution (WWA) em 20 de junho. — Foto: Yuki IWAMURA / AFP
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Pessoas se refrescam em uma fonte perto do rio Hudson durante uma onda de calor na cidade de Nova York. O calor mortal que cobriu recentemente os EUA,disseram cientistas climáticos da World Weather Attribution (WWA) em 20 de junho. — Foto: Yuki IWAMURA / AFP
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Pessoas sentam-se ao longo do rio Hudson durante uma onda de calor em 20 de junho de 2024 na cidade de Nova York. O calor mortal que cobriu recentemente os EUA,disseram cientistas climáticos da World Weather Attribution (WWA) em 20 de junho. — Foto: Yuki IWAMURA / AFP
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Pessoas caminham ao longo da Ponte do Brooklyn em meio a uma onda de calor na cidade de Nova York. — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP
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As pessoas tentam se refrescar em Coney Island no primeiro dia de verão na cidade de Nova York. — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP
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As pessoas tentam se refrescar em Coney Island no primeiro dia de verão na cidade de Nova York. — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP
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As pessoas colocaram os pés na água para se refrescarem no Memorial da Segunda Guerra Mundial dos EUA,em Washington,DC — Foto: Drew ANGERER / AFP
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Pessoas brincam em uma fonte de água no Domino Park,no Brooklyn,Nova York,enquanto uma onda de calor atinge o nordeste dos EUA — Foto: Adam GRAY / AFP
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As pessoas tentam se refrescar em Newark,Nova Jersey,enquanto os residentes de Nova Jersey e grande parte do Nordeste experimentam a primeira onda de calor da temporada — Foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP
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Pessoas lotam os Water Steps no Riverfront Park ao longo do rio Allegheny em Pittsburgh,Pensilvânia. O Serviço Meteorológico Nacional emitiu um alerta de calor excessivo para grande parte do Centro-Oeste dos Estados Unidos. — Foto: Jeff Swensen/Getty Images/AFP
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As pessoas se refrescam à beira do lago em Chicago,Illinois. Uma onda de calor trouxe temperaturas quentes recordes para grande parte das áreas Centro-Oeste e Nordeste do país esta semana. — Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP
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As pessoas se refrescam no Crown Fountain no Millennium Park enquanto as temperaturas atingiam recorde de calor em Chicago,Illinois. — Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP
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Vendedor de sorvete à beira do lago enquanto as temperaturas batiam recorde em Chicago,Illinois. — Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP
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Pessoas caminham ao longo do Brooklyn Bridge Park em meio a uma onda de calor n a cidade de Nova York. — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP
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Pessoas tomam sol na Câmara dos Comuns durante uma onda de calor em Boston,Massachusetts. Calor extremo e alta umidade sufocaram o centro e o nordeste dos EUA. — Foto: Joseph Prezioso / AFP
Este ano foi o mais quente já registrado,e grandes áreas do mundo já suportaram temperaturas escaldantes antes do início do verão no Hemisfério Horte
O especialista ressaltou que o fenômeno não tem relação com o chamado Deserto Florido,que ocorre na primavera. Enquanto aquela paisagem se estende por 15 mil quilômetros quadrados,as flores de agora apareceram em uma área bem menor,de 300 a 400 quilômetros quadrados.
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Quando o Deserto Florido acontece em seu esplendor,mais de 200 espécies de plantas florescem. Agora,a principal protagonista tem sido a "pata de guanaco",uma flor arroxeada que precisa de pouca água e prefere terrenos arenosos.
O alcance da floração precoce está sendo analisado. Os cientistas ainda não determinaram se "o que ocorreu no inverno de 2015 e 2024 tem relação direta com as mudanças climáticas ou com os fenômenos El Niño e La Niña",disse Pizarro.