Fim de janela: Fluminense gasta quase R$ 50 milhões, oxigena elenco e aposta em destaques sul-americanos
09-03 HaiPress
Bernal,Serna e Fuentes foram os reforços gringos do Fluminense nesta janela — Foto: Fluminense FC
RESUMO
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Fluminense investe em reforços para conquistar objetivos ambiciosos
O Fluminense investiu cerca de R$ 50 milhões em reforços,buscando rejuvenescer o elenco e melhorar o desempenho no Campeonato Brasileiro. Contratou sete jogadores,sendo quatro com custos. Com a chegada dos novos talentos,a equipe visa evitar o rebaixamento e lutar pelo bicampeonato da Libertadores.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Diferentemente do que vinha acontecendo sob o comando de Fernando Diniz,o Fluminense foi ao mercado nesta janela de transferências de meio de temporada e apostou em jovens para dar uma vida nova a um elenco veterano. De quebra,o tricolor abriu os cofres para buscar reforços para reformular a equipe e gastou quase R$50 milhões.
O Fluminense começou a janela de transferências deste meio de temporada na última colocação do Campeonato Brasileiro e viu a necessidade de mudanças em diversos aspectos,tanto na questão de oxigenar um plantel com uma média de idade alta,como também para buscar alternativas de jogadores que pudessem dar um retorno técnico dentro de campo para deixar o limbo na tabela.
Com isso,o tricolor fez sete contratações,mas só gastou,de fato,em quatro. Thiago Silva,Nonato e Victor Hugo foram jogadores que chegaram ao clube sem custos - no caso de Nonato e Victor Hugo por empréstimo. Por outro lado,o Fluminense apostou suas fichas nas compras de Kevin Serna,Ignácio,Facundo Bernal e Gabriel Fuentes,que custaram cerca de 8,8 milhões de dólares no total (R$ 49,3 milhões).
Facundo Bernal: US$ 3,6 milhões (R$ 20,2 milhões)Kevin Serna: US$ 1,8 milhão (R$ 10,1 milhões)Ignácio: US$ 2,2 milhões (R$ 12,3 milhões)Gabriel Fuentes: US$ 1,2 milhões (R$ 6,7 milhões)
Se contarmos os valores da janela de janeiro,quando o Fluminense ainda estava sob o comando de Fernando Diniz,as cifras aumentam consideravelmente - muito por conta da contratação de David Terans,que custou R$14 milhões aos cofres tricolores. Além do uruguaio,o tricolor gastou R$ 4 milhões pela opção de compra de Lelê e R$ 2,4 milhões no zagueiro Antônio Carlos. Ao todo,foram R$69,7 milhões gastos em contratações em 2024.
Para efeito de comparação,mesmo com valores considerados altos para os padrões tricolores,o Fluminense gastou pouco mais da metade do que recebeu pela venda de André ao Wolverhampton - cerca de R$135 milhões.
Os reforços que chegaram e já entraram em campo - caso de Bernal,Serna e Ignácio - mostraram que podem ser utéis. Até o momento,Serna tem sido a grata surpresa,assumindo o posto de titular da equipe e caindo nas graças da torcida. Bernal,com a saída de André,passa a ser o dono da posição de primeiro homem de meio-campo,enquanto Ignácio,que fez apenas duas partidas,vai demorar um pouco mais para mostrar seu futebol. Fuentes,anunciado no último dia de janela,chega para suprir a necessidade na lateral-esquerda após a lesão de Diogo Barbosa e a incerteza sobre as condições físicas de Marcelo.
Com um elenco um pouco mais jovem e com novos valores,o Fluminense gastou mais do que vinha gastando ultimamente,mas encorpou a equipe para um segundo semestre que tende a ser no fio da navalha no Campeonato Brasileiro por conta da briga contra o rebaixamento,para além da briga pelo bicampeonato da Libertadores.