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Torcedora registra queixa por racismo após ter o cabelo revistado por segurança no Maracanã

11-26 HaiPress

Imagem de drone feita pelo GLOBO mostra que o mosaico de Cartola já está posicionado no Maracanã,na porção de gramado atrás do gol,esperando a hora do jogo para ser erguido — Foto: Márcia Foletto

O jornalista Affonso Nunes e sua mulher Alice Valentim vão entrar na Justiça contra a empresa responsável pela segurança do Maracanã. Torcedores do Fluminense,eles foram assistir ao jogo do tricolor contra o Fortaleza na última sexta-feira (22). Ao passarem pela revista de praxe,Alice foi surpreendida pela funcionária,que resolveu mexer no seu cabelo.

Diante da recusa,a segurança que trabalhava no setor sul insistiu dizendo que o procedimento era padrão. Numa última tentativa,ela pediu para para Alice soltar o cabelo,que estava preso num coque 'afro-puff'.

“O nome disso é racismo”,alegou Affonso ao supervisor.

O clima esquentou. O casal foi à delegacia do estádio e denunciou a empresa Sunset. Agora,pretendem entrar na Justiça.

“Somos sócios-torcedores frequentamos estádios desde sempre,nunca passamos por isso. Também nunca vimos nada parecido em shows",disse o jornalista,que vai processar a empresa judicialmente.

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