Brasileiros protestam em quatro cidades contra atrasos nos vistos para Portugal
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A cineasta paulista Evelyn Santos — Foto: Arquivo pessoal para Portugal Giro
RESUMO
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Brasileiros protestam contra atrasos em vistos para Portugal
Brasileiros protestam em consulados de Portugal por atrasos de até oito meses nos vistos. Cineasta Evelyn Santos,uma das organizadoras,relata prejuízos profissionais e pessoais devido à demora. Manifestantes exigem agilidade e transparência nos processos.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Brasileiros programaram para hoje de manhã protestos simultâneos em frente aos consulados de Portugal em Belo Horizonte,Rio,Salvador e São Paulo. Os vistos para o país têm demorado oito meses e eles reivindicam mais agilidade e transparência nos processos.
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A cineasta paulista Evelyn Santos,de 27 anos,é uma das organizadoras da manifestação em São Paulo. Ela disse que espera desde 31 de julho pela conclusão do seu pedido para o visto de procura de trabalho. Afirmou que perdeu oportunidades e dinheiro.
— Eu sou freelancer e trabalho com audiovisual. Perdi muitos trabalhos porque sempre achava que o visto iria sair e não aceitava — disse ela,garantindo que não caiu em exigência.
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Recém-formada em Cuba pela Escola Internacional de Cinema e Televisão,Evelyn afirmou que foi impedida de viajar para participar de festivais em Portugal.
— Acabei de me formar e a minha ideia era desenvolver minha carreira em Portugal. Perdi exibições de filmes que eu participei em festivais em Portugal porque o visto não saiu e o meu passaporte está retido — disse ela.
Protesto — Foto: Reprodução Portugal Giro
A vida pessoal também foi prejudicada,afirmou a cineasta:
— Atualmente,moro com meus pais. Minha noiva mora em Portugal e estamos separadas. Eu vou morar com ela em Setúbal,tenho uma casa montada me esperando,compramos as coisas juntas. Foram cerca de € 2 mil (R$ 12,5 mil) com a compra dos móveis.
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Ela revelou que entre as 211 pessoas apenas do grupo de São Paulo,nenhuma teve o visto aprovado nos últimos sete dias.
— São Paulo é o pior mesmo. É muita loucura — disse.
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