Suspeito de planejar ataque em rede social contra uma pessoa em situação de rua é preso no RJ
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Gabriel Utrini (bermuda amarela) ao chegar na Dcav sendo conduzido por um policial — Foto: Reprodução
RESUMO
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Prisão em Duque de Caxias: Suspeito de Planejar Ataque no Carnaval é Detido
Gabriel Utrini da Veiga Carvalho Silva foi preso em Duque de Caxias,RJ,suspeito de planejar ataque contra uma pessoa em situação de rua durante o carnaval. A polícia cumpriu mandados de prisão e busca,apreendendo equipamentos eletrônicos que passarão por perícia. As investigações,iniciadas por informações da Justiça,vinculam Gabriel a uma organização criminosa que planejava o crime por meio de redes sociais,semelhante ao ataque de 18 de fevereiro em Jacarepaguá.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Um suspeito de envolvimento em um possível ataque contra uma pessoa em situação de rua,que estaria sendo planejado para acontecer neste carnaval,foi preso,nesta sexta-feira. Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav),prenderam em uma casa,em Duque de Caxias,na Baixada Fluminense,Gabriel Utrini da Veiga Carvalho Silva,de 24 anos. Os agentes cumpriram no local um mandado de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão. A ação contra a suposta vítima estava sendo arquitetada em uma rede social.
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No local,os policiais apreenderam ainda um computador e equipamentos de informática. Como a Justiça determinou ainda a quebra de sigilo de dados do suspeito,o equipamento apreendido passará por uma perícia complementar. Segundo os policiais,as investigações tiveram início a partir de informações recebidas de uma unidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública,que atua na área de cibernética. As mensagens se referiam a um planejamento de um possível ataque contra uma pessoa em situação de rua,que aconteceria no Rio de Janeiro.
Parte do material apreendido pela polícia com o suspeito — Foto: Reprodução
O crime seria nos mesmos moldes do ataque,ocorrido no dia 18 de fevereiro no Pechincha,em Jacarepaguá,na Zona Oeste,quando o auxiliar de serviços gerais Ludieley Satyro José,de 46,teve quase 60% do corpo queimado por dois coquetéis molotov arremessados por um adolescente,de 17. O jovem foi apreendido pela polícia e o soldado do Exército Miguel Felipe dos Santos Guimarães da Silva,que filmava a ação e transmitia em tempo real pelas redes sociais,foi preso.
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Segundo o delegado Cristiano Maia,da Dcav,a polícia vai investigar ainda se o Gabriel tem ou não alguma relação com o ataque ocorrido no dia 18. Para a polícia,não há dúvida da participação de Utrini na organização criminosa que planejava um atentado contra uma pessoa em situação de rua,previsto para ocorrer no período de carnaval.
— Conseguimos evitar um homicídio que iria ocorrer no período de carnaval. O Gabriel participa ativamente da organização criminosa e nossa investigação vai revelar isso de forma detalhada — disse o delegado.
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Segundo a Polícia Civil,Gabriel Utrini é investigado por crimes de associação criminosa e tentativa de homicídio. Além do preso,pelo menos outras três pessoas também participariam do grupo.
A suspeita é a de que os integrantes,que não se conhecem pessoalmente,utilizem uma plataforma de mensagens de áudio,texto e vídeo para planejar,executar,e transmitir os ataques.