‘Super Quarta’: bancos centrais do Brasil e dos EUA definem hoje taxa de juros. Veja o que está em jogo
03-19 IDOPRESS
Jerome Powell,presidente do Fed — Foto: Andrew Harnik/Getty Images via AFP
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 18/03/2025 - 23:02
Banco Central deve elevar Selic; Fed mantém taxas nos EUA na "Super Quarta"
Na "Super Quarta",o Banco Central do Brasil deve elevar a Selic para 14,25% ao ano,enquanto o Fed dos EUA deve manter as taxas inalteradas. As decisões influenciam investidores,pois os juros americanos afetam o custo de capital no Brasil. Analistas esperam que o Banco Central sinalize mudanças futuras,enquanto o Fed avalia o impacto das políticas de Trump na economia.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO
O dia de hoje é conhecido no mercado financeiro como "Super Quarta". O apelido vem da coincidência do fim das reuniões dos comitês de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed,o banco central dos EUA) para definir a taxa básica de juros nas respectivas economias.
As duas decisões mexem com os ânimos dos investidores no Brasil,uma vez que os juros da maior economia do mundo influenciam no custo de capital por aqui.
Pesquisa pré-Copom: expectativas divididas sobre a comunicação do Banco CentralFocus: estimativa para inflação em 2025 cai pela primeira vez em 20 semanas
É consenso que o Banco Central do Brasil deve elevar hoje a taxa básica de juros,a Selic,de 13,25% para 14,o maior nível desde agosto de 2016. Dessa forma,cumprirá a previsão de três altas de 1 ponto percentual feita pelos próprios diretores do BC na reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Gabriel Galípolo,presidente do Banco Central — Foto: Cristiano Mariz
Para os próximos encontros,a autoridade monetária deve mudar a sinalização,indicando altas menores ou deixando a porta aberta para avaliar os dados à frente,segundo analistas.
Arminio Fraga: Lula tem razão quando recomenda substituir produtos para fugir da inflação de alimentos
Efeito Trump
No Estados Unidos,as autoridades do Fed provavelmente manterão as taxas de juros inalteradas na reunião de quarta-feira,ganhando tempo para avaliar como as políticas protecionistas do presidente Donald Trump impactam uma economia que enfrenta tanto pressões inflacionárias persistentes quanto preocupações crescentes com o crescimento.
As novas tarifas da administração Trump,combinadas com ações retaliatórias de parceiros comerciais dos EUA,afetaram a confiança do consumidor e aumentaram as expectativas dos americanos em relação à inflação futura. Além disso,com algumas tarifas sendo adiadas logo após serem anunciadas,ainda não está claro como a guerra comercial moldará a economia no longo prazo.
IBC-Br:PIB cresceu 0,9% em janeiro,segundo 'prévia' do Banco Central
Essa incerteza provavelmente fará com que os formuladores de políticas adotem uma postura de espera,relutantes em se comprometer com um caminho específico para a política monetária.
Webstories