Silvinei pede a Moraes para acompanhar o próprio julgamento no STF, como fez Bolsonaro
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Silvinei Vasques durante depoimento à CPI do 8 de Janeiro: na Papuda,ele vinha recebendo visitas de 17 senadores e estudando para exames da OAB — Foto: Cristiano Mariz/ 15-06-2023
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 08/04/2025 - 18:41
Ex-diretor da PRF pede ao STF presença em julgamento por golpe
Silvinei Vasques,ex-diretor da PRF,solicita ao STF permissão para acompanhar presencialmente seu julgamento por tentativa de golpe,marcado para 22 e 23 de abril. Ele busca autorização para deixar Santa Catarina,onde cumpre medidas restritivas. A defesa destaca a importância de sua presença para garantir ampla defesa. O caso será julgado pela Primeira Turma do STF,composta por cinco ministros,incluindo o relator Alexandre de Moraes.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar de forma presencial o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por tentativa de golpe. A análise do chamado "núcleo 2" da trama golpista,em qual Silvinei foi incluído,está marcado para os próximos dias 22 e 23 de abril.
O pedido foi apresentado ao ministro Alexandre de Moraes. Silvinei integra o núcleo 2 e não pode deixar Santa Catarina,onde mora,e ir para Brasília por causa de medidas cautelares impostas pelo magistrado,como o uso de tornozeleira eletrônica,ao conceder a liberdade provisória.
"Considerando a relevância dos fatos imputados e a magnitude do julgamento que se avizinha,o comparecimento pessoal do requerente revela-se necessário para o pleno exercício de sua defesa,em consonância com os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa",apontou a defesa.
Além de Vasques,fazem parte do núcleo 2 Filipe Martins (ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro); Marcelo Câmara (ex-assessor de Bolsonaro); Mário Fernandes (general do Exército); Marília de Alencar (ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal) e Fernando de Sousa Oliveira (ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal).
A denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF. O colegiado é composto pelo relator da denúncia,Alexandre de Moraes,e os ministros Flávio Dino,Cristiano Zanin,Cármen Lúcia e Luiz Fux. Pelo regimento interno da Corte,cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma,a acusação será julgada pelo colegiado.