Candidato à presidência do PT acusa Quaquá de filiar mulher morta no Rio
04-11 HaiPress
O prefeito de Maricá (RJ),Washington Quaquá (PT) — Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
O prefeito de Maricá (RJ) e vice-presidente nacional do PT,Washington Quaquá,está sendo acusado por um correligionário de filiar uma mulher já falecida ao partido às vésperas da eleição interna que decidirá o próximo comando da legenda. A denúncia partiu de Valter Pomar,petista histórico e candidato à presidência da sigla,que diz ver indícios de que foi feito um “processo industrial de filiações”.
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Pomar,que lidera a corrente interna Articulação de Esquerda,divulgou em seu blog a ficha de filiação de Jucélia Ramos Cardoso de Souza,que foi registrada no dia 21 de fevereiro deste ano,a uma semana do prazo limite do PT,e abonada pelo próprio Quaquá.
Segundo dados da Receita Federal,porém,Jucélia faleceu em 2024. Embora o nome do prefeito conste nos registros do partido como o responsável,ele nega ter realizado a filiação. Como antecipamos no blog na última quinta-feira,Quaquá também disputará o comando do PT.
Moradora de Maricá,a mulher foi cadastrada dentro do PT como pedagoga,evangélica e indígena. À equipe da coluna,Pomar diz que descobriu o caso de Jucélia através de um correligionário que pediu para não ser identificado.
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O candidato à presidência apresentou no mês passado um recurso dentro do partido questionando a distribuição desproporcional de filiações em alguns estados e municípios e pedindo que fosse realizado um pente-fino para corrigir eventuais irregularidades. Um dos focos das denúncias de Pomar é justamente Maricá,onde houve um crescimento de 112% nas adesões.
Veja os 38 ministros do governo Lula
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Luiz Inácio Lula da Silva,durante reunião com Silvio Costa Filho (Republicanos- PE),Ministro de Portos e Aeroportos e André Fufuca (PP-MA),Ministro dos Esportes— Foto: Ricardo Stuckert / PR
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Fernando Haddad (PT),ministro da Fazenda. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
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Sonia Guajajara (PSOL),ministra dos Povos Originários — Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
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Flávio Dino (PSB),Ministro da Justiça e Segurança Pública — Foto: Cadu Gomes / Secom
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Rui Costa (PT),ministro da Casa Civil — Foto: Mateus Pereira / GOVBA
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José Mucio Monteiro,ministro da Defesa — Foto: Aílton de Freitas/Infoglobo
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB),ministro da Indústria e Comércio — Foto: Fabio Pinheiro/CBIC
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Anielle Franco,ministra da Igualdade Racial — Foto: Bleia Campos/Reprodução/Instagram
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Mauro Vieira,ministro das Relações Exteriores — Foto: Aílton de Freitas/O Globo
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Margareth Menezes,ministra da Cultura — Foto: José de Holanda
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Camilo Santana (PT),ministro da Educação — Foto: Thiago Gadelha/Divulgação
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Luciana Santos (PCdoB),ministra da Ciência e Tecnologia — Foto: Divulgação
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Márcio França (PSB),se tornou ministro de Empreendedorismo e Micro e Pequenas Empresas e da Empresa de Pequeno Porte após reforma— Foto: Edilson Dantas / O Globo
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Wellington Dias (PT),ministro do Desenvolvimento Social — Foto: EVARISTO SA / AFP
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Nísia Trindade,ministra da Saúde. Foto de Márcia Foletto / Agência O Globo — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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Esther Dweck,ministra da Gestão — Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo
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Alexandre Padilha (PT),ministro das Relações Institucionais— Foto: Givaldo Barbosa/Agência O Globo
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Ministra das Mulheres,Cida Gonçalves. — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
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Jorge Messias,advogado-geral da União — Foto: Jorge William/Ag. O Globo
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Silvio Almeida,ministro de Direitos Humanos— Foto: Reprodução/Instagram
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Luiz Marinho (PT) ministro do Trabalho — Foto: Edilson Dantas / O Globo
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Simone Tebet (MDB),ministra do Planejamento e do Orçamento — Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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Marina Silva (Rede),ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática — Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo
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Renan Filho (MDB),ministro dos Transportes — Foto: Marcio Ferreira/Governo de Alagoas
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Paulo Teixeira (PT),ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar — Foto: Divulgação
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Carlos Fávaro (PSD),ministro da Agricultura e da Pecuária — Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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Carlos Lupi (PDT),ministro da Previdência Foto: Rebecca Alves/Agência O Globo
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Juscelino Filho (União Brasil),ministro das Comunicações — Foto: Divulgação - Câmara dos Deputados
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Paulo Pimenta (PT),ministro-chefe da secretaria de Comunicação— Foto: Divulgação - Câmara dos Deputados
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Celso Sabino (União-PA),Ministério do Turismo - Foto Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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Jader Filho (MDB),ministro das Cidades — Foto: Divulgação
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Waldez Góes (PDT),ministro da Integração Nacional — Foto: Divulgação - governo do Amapá
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André de Paula (PSD),ministro da Pesca — Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
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Vinicius Marques de Carvalho,ministro-chefe Controladoria-Geral da União — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
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Alexandre Silveira (PSD) ministro de Minas e Energia — Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Marcos Amaro vai comandar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) — Foto Brenno Carvalho / Agência O Globo
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Márcio Macedo(PT),ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência — Foto: EVARISTO SA / AFP
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Como mostrou o colunista Lauro Jardim,o diretório fluminense do PT,sob influência de Quaquá,foi responsável por 83 mil das 341 mil novas filiações ao partido,praticamente um quarto do total.
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Procurado pela equipe do blog,Quaquá negou ter chancelado a ficha e disse não ter conhecido Jucélia.
“Foi usada uma senha do abonador do sistema que deve estar em meu nome. Mas eu não assino fichas,a não ser de quem vem me pedir a assinatura ou de quem conheço”,disse o prefeito,ponderando que pode haver uma discrepância no registro caso o filiado morra pouco tempo após a filiação.
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“É bom que se verifique o que houve,mas provavelmente é alguém que morreu entre o ato de se filiar e a entrada no sistema”.
O vice-presidente do PT também disparou contra Pomar.
“Isso é uma bobagem do Valter Pomar. Ele não consegue filiar nem um vivo ao partido e fica reclamando de um morto que pode ter sido um problema burocrático qualquer. Coitados dos mortos”.
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O recurso de Pomar foi negado nesta quinta-feira por sete votos a um.
O caso de Jucélia não chegou a integrar o requerimento inicial,mas o dirigente confirmou à equipe do blog que o episódio foi discutido no encontro como um argumento de que houve um volume excessivo e irregular de filiações. A tese,no entanto,foi rejeitada pela maioria.
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Pomar também declarou ter enviado uma carta ao presidente interino do partido,o senador Humberto Costa (PE),e ter discutido o caso de Jucélia com outros dois candidatos à presidência do PT,o deputado Rui Falcão (SP) e o secretário de Relações Internacionais da legenda,Romênio Pereira,mas não com o favorito do presidente Lula,o ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva,que está na mira de diferentes correntes petistas.
“Não falei com o Edinho,de quem sigo esperando resposta acerca de dois assuntos – se ele efetivamente utilizou um jatinho para deslocamento [de campanha] e nesse caso quem pagou e sobre o impulsionamento pago de propaganda dele,pago pelo diretório municipal do PT de Araraquara”,alfinetou.
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O candidato à presidência da legenda diz não descartar que a filiação de Jucélia possa ter sido fruto de um equívoco burocrático,mas diz que o caso demonstra a necessidade de um recadastramento dos filiados.
“Pode ser um homônimo,pode ser um erro de boa fé,pode ser que a pessoa tenha se filiado antes e morrido depois. O que importa é que precisamos recadastrar”.
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