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História da velhice num país que quase dobrou, entre 2000 e 2022, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais

04-15 IDOPRESS

Novo trabalho de Mary Del Priore — Foto: Reprodução

Autora de mais de 50 livros,a historiadora Mary Del Priore está lançando este mês,pela Editora Autêntica,"Uma História da velhice no brasil". Neste livro,ela procura mostrar como a sociedade brasileira viu,tratou e representou a velhice desde os tempos coloniais até os dias atuais.

O tema faz,hoje,todo sentido. Afinal,de acordo com o IBGE,de 2000 a 2022 a proporção de pessoas com 60 anos ou mais quase dobrou,subindo de 8,7% para 15,6%. E mais: um estudo realizado pelo Banco Mundial aponta que,até 2050,o Brasil terá uma população idosa beirando os 64 milhões — ou 29,7% da população.

A historiadora cita um texto publicado em 1971 no antigo Correio da Manhã,do geriatra Mário Filizzola,cujo livro "A velhice no Brasil: etarismo e civilização" é um clássico sobre idosos.

No texto,Filizzola dizia que,depois dos 40 anos,o indivíduo virava “um marginalizado”: “Enfrentaria situações novas na família,em seu próprio corpo,no trabalho,na vida social,na vida econômica e no amor.”

Com o aumento da expectativa de vida,uma pessoa passou a ser considerada idosa não a partir dos 40 anos,mas dos 60,conforme o Estatuto do Idoso. O Estatuto,que é de 1994,certamente também já está defasado.

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