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MP denuncia Marçal por insinuar que pai de Tabata Amaral teria morrido enquanto deputada fazia intercâmbio

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Tabata Amaral (PSB) entrou com representação criminal contra Pablo Marçal (PRTB) por declaração sobre o pai dela — Foto: Fotos de Maria Isabel Oliveira/O Globo

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GERADO EM: 14/04/2025 - 18:24

Pablo Marçal é denunciado por difamação contra Tabata Amaral em SP

O Ministério Público Eleitoral denunciou Pablo Marçal por difamação contra Tabata Amaral,durante a pré-campanha à prefeitura de São Paulo. Marçal insinuou que Tabata foi responsável pela morte do pai ao estudar no exterior. Tabata esclareceu que estava no Brasil no momento do suicídio. A denúncia,que menciona a repercussão do caso,será analisada pela Justiça Eleitoral.

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O Ministério Público Eleitoral denunciou,nesta segunda-feira (14),o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) pelo crime de difamação contra a deputada federal Tabata Amaral (PSB) quando os dois concorriam à prefeitura de São Paulo,no ano passado. A promotoria da 1ª Zona Eleitoral do Estado entendeu que o candidato feriu o Código Eleitoral ao insinuar em entrevista que a adversária teria contribuído para a morte do pai ao fazer um intercâmbio aos 18 anos.

— Eu também tive um pai que foi alcoólatra,mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela,ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo — disse Marçal em podcast ao vivo transmitido pela revista IstoÉ,no dia 4 de julho,ainda no período de pré-campanha,quando ambos ainda não tinham sido oficializados pelos seus partidos.

A parlamentar depois foi às redes sociais para explicar que estava no Brasil quando o pai cometeu suicídio e chamou o ex-coach de "sujeitinho":

— No fim,ele estava sofrendo demais. Na mesma semana em que fui aceita em Harvard (universidade nos Estados Unidos),ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida. Mas eu estava aqui quando ele morreu,não estava fora. Então,essa baixaria do Pablo Marçal sequer faz sentido — rebateu Tabata.

"Com tais palavras,Pablo ofendeu a honra objetiva de Tabata,com o indisfarçável propósito de convencer um número indeterminado de pessoas de que ela não preza sequer pelo próprio pai,razão pela qual,se eleita prefeita,não iria zelar pela população de São Paulo",escreveu o promotor Cleber Rogério Masson ao pedir a condenação do candidato,que está inelegível por conta de outro processo em primeira instância e apresentou recurso.

O MP menciona a repercussão do vídeo,com mais de 850 mil visualizações no YouTube,para sustentar que a imputação pode ter determinado condições para Marçal angariar "votos que poderiam ser a ela destinados". A denúncia será analisada pela Justiça Eleitoral,e uma eventual condenação deve reverter no pagamento de indenização a ser fixada pelo magistrado. A promotoria abriu mão de sugerir valores.

A investigação ocorreu a partir de uma representação apresentada por Tabata ainda em setembro de 2024. O GLOBO procurou as equipes de Pablo Marçal e Tabata Amaral,mas nenhuma delas enviou posicionamento até o final da tarde.

(Colaborou Nicolas Iory)

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