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Após crítica de servidores, vice de Zema atribui necessidade de corte de gastos a vetos de Lula

04-21 HaiPress

Governador de Minas Gerais,Romeu Zema,no Rumos 2024 — Foto: Rogerio Vieira/Valor

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GERADO EM: 20/04/2025 - 11:37

Romeu Zema intensifica estratégia política para 2026 com corte de despesas em MG

O governador de Minas Gerais,intensifica sua estratégia política visando as eleições presidenciais de 2026 ao decretar corte de despesas no estado,em resposta aos vetos do presidente Lula ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A medida,segundo o vice-governador Mateus Simões,é essencial para manter o equilíbrio fiscal. Zema critica a "gastança" do governo federal e busca se posicionar como gestor austero,contrastando sua administração com a de Lula.

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O governador de Minas Gerais,Romeu Zema (Novo),baixou um decreto neste sábado indicando um corte de gastos na gestão. Em nota divulgada após o anúncio,o sindicato dos servidores do estado criticou a medida e acusou Zema de buscar "uma narrativa artificial de crise fiscal". Coube ao vice-governador e cotado a candidato à sucessão em 2026,Mateus Simões (Novo),a tarefa de tentar associar a contenção de despesas a vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a renegociação de dívidas estaduais. Zema tenta se cacifar para disputar o Palácio do Planalto em 2026 e vem ampliando a contraposição ao petista.

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Nos últimos meses,além de criticar o aumento do número de ministérios e um suposto inchaço da máquina na gestão petista,Zema atacou os vetos de Lula ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). De acordo com Simões,dois pontos teriam sido especialmente prejudiciais para Minas: o veto à contratação de novos empréstimos pelos estados durante o processo de adesão ao programa e a proibição do uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para amortização da dívida.

— O ano estava programado para um desembolso quase R$ 2 bilhões menor do que teremos,em virtude dos vetos do presidente Lula ao Propag. Isso nos obrigou a promover esses ajustes. É uma medida para garantir o equilíbrio fiscal,que é a base da nossa gestão — afirmou Simões ao GLOBO.

O vice-governador também disse que os vetos atrasaram a adesão de Minas ao Propag,que agora deve ocorrer apenas no fim do ano. Segundo ele,o orçamento estadual foi aprovado com base nas condições aprovadas pelo Congresso. Com as alterações feitas por Lula na sanção,o governo mineiro precisou rever seus planos.

Já os servidores veem o movimento do governo estadual como uma tentativa de justificar a não concessão de reajuste. "Ele não tem base nos números reais das finanças públicas mineiras,mas serve como argumento para tentar barrar a recomposição inflacionária dos salários dos servidores,cuja votação na Assembleia Legislativa se aproxima",pontua um trecho da nota divulgada pelo sindicato.

Decreto e discurso de Zema

O decreto publicado neste sábado determina que todos os órgãos e entidades da administração estadual revisem suas programações orçamentárias e,no prazo de dez dias,apresentem sugestões de cortes à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). O decreto não detalha quais gastos e quanto precisa ser cortado.

A dívida de Minas com a União está em R$ 162,5 bilhões. O orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões para 2025. Com os vetos presidenciais,o governo mineiro estima que esse valor aumentará em R$ 2 bilhões.

Zema tem investido em um discurso de austeridade. Ele costuma destacar,por exemplo,que reduziu o número de secretarias e que não mora na residência oficial do governo. (Com o g1)

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