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Dez anos após Mundial no Brasil, Messi e James lideram final da Copa América entre Argentina e Colômbia

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Messi e James Rodríguez tentarão conduzir Argentina e Colômbia,respectivamente,ao título da Copa América — Foto: Artes

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GERADO EM: 14/07/2024 - 04:30

Messi e James na final: redenção e importância aos 37 anos.

Messi e James lideram final da Copa América entre Argentina e Colômbia. James busca redenção após altos e baixos em clubes. Messi,mesmo discreto,continua importante aos 37 anos.

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Será inevitável sentir um clima de nostalgia no ar do Hard Rock Stadium,na Flórida (EUA),durante a final da Copa América. A disputa pela taça entre Argentina e Colômbia,às 21h (de Brasília),terá como atração à parte o confronto de duas estrelas que,há dez anos,também foram destaques individuais da Copa do Mundo no Brasil. Messi e James Rodríguez seguiram caminhos distintos depois. E agora protagonizam um reencontro carregado de simbolismo.

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Naturalmente,a partida terá um peso maior para James. Ao contrário de Messi,que já era consagrado antes daquele Mundial e se consolidou entre os maiores do esporte nos anos seguintes,o colombiano não correspondeu às expectativas criadas sobre ele. Passou por clubes de peso que levantaram taças importantes,é verdade. Mas sofreu com a falta de regularidade e entrou em queda rapidamente,perdendo espaço na elite do futebol. A conquista da Copa América,portanto,seria uma espécie de redenção. Até hoje,o país só venceu uma vez a competição: em 2001,quando sediou o evento.

— A gente merecia a final. Para mim,são quase 13 anos aqui querendo isso — desabafou,emocionado,após conquistar a vaga para a decisão de hoje.

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Aos 33 anos recém-completados,James tem na seleção da Colômbia uma espécie de refúgio. Contestado no futebol de clubes,é respeitado e admirado quando veste a camisa dos “cafeteros”. Hoje,é só com ela que tem atuações capazes de lembrar o artilheiro da Copa de 10 anos atrás.

Ídolos dos companheiros

Independentemente do resultado da final,é inegável que James foi o grande nome desta Copa América. Liderou a equipe que praticou o futebol mais elogiado com visão de jogo e bons passes. Embora tenha balançado as redes apenas uma vez,já deu seis assistências em cinco partidas. É o garçom do torneio até agora — posto que dificilmente irá perder,já que,além dele,ninguém registra mais do que dois passes para gols.

— James sabe que,desde que cheguei à seleção,sempre foi meu ídolo. Tanto ele como (Radames) Falcao,jogadores que vi jogar desde pequeno. Compartilhar o time com eles sempre foi motivo de orgulho. Vivo dizendo que ele é um craque que admiro muito. Ele merece. Essa é a Copa dele,sem dúvidas — derreteu-se Luis Díaz,atacante do Liverpool-ING e,hoje,o grande nome desta seleção em atividade na Europa.

A fala ajuda a entender por que James rende tão bem pela Colômbia,mas não faz o mesmo nos clubes. Idolatrado pelos demais companheiros de seleção,está num grupo que aceita um time moldado em torno dele,compensando suas limitações e potencializando suas virtudes.

Neste sentido,o colombiano e Messi se equivalem. Igualmente idolatrado na Argentina,o camisa 10 também joga numa seleção moldada para ele. O resultado foi o fim do jejum de 29 anos sem títulos com a conquista da Copa América de 2021 e,no ano seguinte,a volta do troféu da Copa do Mundo para Buenos Aires.

Diante disso,provavelmente nenhum argentino se incomoda com o fato de Messi fazer uma Copa América discreta nos Estados Unidos até aqui. Em quatro partidas disputadas,o craque registrou apenas um gol e uma assistência. Mas é o líder em passes decisivos por jogo no torneio (3,8,segundo o site Sofascore),o que mostra como ele continua sendo importante no time aos 37 anos.

É de se esperar que,depois de levar a Bola de Ouro por oito vezes,ser eleito o craque de duas Copas do Mundo (2014 e 2022) e ainda conquistar uma por sua seleção,Messi encare a final de hoje de forma diferente que James. Mas isso não significa que o meia não esteja desfrutando.

—Estou muito mais tranquilo do que antes,depois de tudo o que vivemos e passamos — admitiu o camisa 10,antes de sua quinta final de Copa América,ao canal Fox Sports da Argentina. — Temos que tentar aproveitar muito mais as coisas e viver cada momento ao máximo,não acelerar os tempos. Apenas temos que viver o momento e,quando ele chegar,focar em como será o jogo.

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