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"Ainda não é momento de fazer esse aumento extraordinário [das pensões]"

11-17 HaiPress

"Por questão de precaução,por uma questão de cautela,por uma questão de não rigidez da despesa pública,não criar mais despesa permanente e estrutural que fica muitos anos,entendemos que ainda não é o momento de fazer esse aumento extraordinário [das pensões]",disse o ministro das Finanças,Miranda Sarmento.

 

O ministro das Finanças,que está hoje a ser ouvido no parlamento,na audição que marca o encerramento do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025),assumiu esta posição em resposta a questões do deputado do PS António Mendonça Mendes que quis saber o motivo para o Governo não estar de acordo com o aumento de pensões proposto pelos socialistas.

Miranda Sarmento reiterou,por isso,que o Governo gostaria de repetir em 2025 uma medida semelhante à do pagamento de um suplemento entre 100 e 200 euros,como o realizado em outubro,para pensões até 3 Indexantes de Apoios Sociais (IAS),sublinhando que isso estará "apenas dependente da situação orçamental".

Entre as propostas de alteração ao OE2025 hoje apresentadas pelo PS está a atualização de forma estrutural e permanente das pensões mais baixas (até três Indexantes dos Apoios Sociais,ou seja,1.527,78 euros tendo em conta o IAS de 2024) em 1,25 pontos percentuais,acima da atualização regular de janeiro.

Segundo referiu a líder da banca parlamentar do PS,Alexandra Leitão,na apresentação das propostas,esta medida para as pensões custaria 265 milhões de euros.

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