EUA e China dão sinal de negociação, mas estrago já foi feito
04-24 IDOPRESS
Queda de braço entre China e EUA: primeiros sinais de abertura de diálogo — Foto: Montagem de fotos
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 23/04/2025 - 20:37
EUA e China negociam redução de tarifas em meio a tensões comerciais
EUA e China mostram sinais de negociação após tensões comerciais. Trump indica redução de tarifas sobre produtos chineses,atualmente em 145%,mas analistas afirmam que danos à credibilidade dos EUA persistem. O FMI revisou para baixo o crescimento global,destacando perdas para o México e impactos na economia dos EUA e da China. Mesmo com possíveis acordos,o estrago já está feito.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Nas últimas horas,Estados Unidos e China passaram a falar de negociação. O porta-voz da diplomacia de Pequim,Guo Jiakun disse que "a porta para conversar (com os Estados Unidos) está escancarada",Trump falou em redução substancial das tarifas sobre os produtos chineses,atualmente em 145%. Trump fez a confusão,elevou a tarifa sem negociação,impôs uma taxa de dimensão imensa,criou conflitos com o mundo inteiro e agora ele recua.
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Ele já havia pausado por 90 dias as tarifas superiores a 10% para os países que foram taxados acima desse percentual,mas aprofundado a queda de braço com a China. Agora,o presidente americano acena com negociação para o governo chinês. No entanto,mesmo que as duas potências cheguem a um acordo,o que é o cenário provável,o estrago está feito.
Apesar da reação positiva das últimas notícias nas Bolsas mundo afora,analistas avaliam que o estrago feito pela política de Trump na credibilidade dos EUA com seus parceiros e com o mercado de forma geral não se recuperará tão rapidamente. Da mesma forma,o impacto da política protecionista nos investimentos.
Não à toa,o FMI revisou para baixo o crescimento global e foi claro em seu relatório que não há vitoriosos nesse movimento que quebra o que foi construído no comércio mundial nas últimas oito décadas. Algumas perdas,no entanto,são mais profundas. A perspectiva de crescimento dos EUA foi reduzida em 0,9 ponto percentual,a da China teve queda de 0,6 ponto percentual. A maior perda,ficou para o México,para o qual é prevista recessão.