Boulos processa Ricardo Nunes por tê-lo chamado de ‘vagabundo’ e ‘sem-vergonha’ durante convenção do PL
07-26 HaiPress
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes — Foto: Marcio Alves/Agência O Globo e Reprodução/Redes Sociais
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 26/07/2024 - 08:44
Boulos processa prefeito por insultos públicos
O candidato Boulos processa o prefeito Nunes por chamá-lo de 'vagabundo' e 'sem-vergonha'. Boulos exige retratação pública e destaca seu currículo acadêmico. A defesa busca reparar danos à imagem e repudia os insultos como estratégias de difamação política.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) pede na Justiça que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) seja obrigado a se retratar por ter se referido a ele como “vagabundo” e “sem-vergonha” durante a convenção do Partido Liberal (PL),na última segunda (22).
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Durante discurso na convenção,Nunes agradeceu o apoio do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro — ausente no evento — na missão de derrotar o adversário,a quem,sem citar nomes,chamou de “vagabundo” e “sem-vergonha”.
— Quero agradecer a cada um dos senhores por dar esse voto de confiança. Para que a gente possa dar continuidade ao trabalho e vencer esse invasor,esse vagabundo,esse sem-vergonha — disse Nunes.
A ação foi ajuizada na noite desta quinta-feira,e a defesa do deputado pede que ele faça uma retratação pública nas redes sociais com a publicação do currículo Lattes de Boulos,para mostrar que ele é professor e que “construiu ainda uma sólida formação acadêmica,com mestrado em Medicina (Saúde Mental) pela Universidade de São Paulo (USP),especialização em Psicologia Clínica pela PUC-SP e graduação em Filosofia”.
“Essa vasta trajetória de vida acadêmica e profissional em nada se assemelha aos absurdos xingamentos proferidos pelo réu,como ‘vagabundo’,‘invasor’ e ‘sem-vergonha’,que visam depreciar a imagem do autor como se fosse alguém que não trabalhasse,que vivesse às custas alheias e não com o fruto de seu próprio trabalho. Xingamentos que permeiam discursos de ódio e propagam fake news no intuito de macular a honra e a imagem dos adversários políticos,para se obter indevida vantagem eleitoral,não podem mais ser tolerados pelo Poder Judiciário”,afirmam os advogados na petição inicial.