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Diretriz aprovada pelo Vaticano permite a seminários aceitarem homens gays na Itália

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O Papa Francisco cumprimenta os peregrinos ao chegar para liderar uma audiência com pescadores italianos — Foto: AFP/ Filippo Monteforte

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GERADO EM: 11/01/2025 - 20:57

Vaticano permite gays em seminários: celibatários e contra "cultura gay"

Nova diretriz do Vaticano permite homens gays nos seminários italianos,desde que celibatários e contra a "cultura gay". CEI considera orientação sexual,mas destaca que não deve ser o único critério. Regra de 2016 sobre tendências profundas é revista. Vigência experimental de 3 anos.

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Uma nova diretriz aprovado pelo Vaticano permite que homens gays entrem nos seminários,contanto que não façam sexo. A exigência é a mesma feita para os outros sacerdotes. A decisão da Conferência Episcopal Italiana (CEI) vale apenas para a Itália.

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A diretriz foi divulgada pela CEI nesta quinta-feira. O novo texto orienta os diretores de seminários a considerar as orientações sexuais dos candidatos ao sacerdócio,mas sem se ater exclusivamente a elas:

"Quando se trata de tendências homossexuais no processo de formação,também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto,mas ... compreender seu significado dentro do contexto mais amplo da personalidade do jovem",diz o texto.

A nova norma também determina que não podem ser aceitos no sacerdócio aqueles que "apoiam a chamada cultura gay".

"No que diz respeito às pessoas com tendências homossexuais que se dirigem ao seminário ou descobrem tal situação durante sua formação [...],a Igreja,respeitando profundamente as pessoas em questão,não pode admitir no seminário ou no sacerdócio aqueles que praticam a homossexualidade,apresentam tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiam a chamada cultura gay",afirma o documento de 68 páginas.

Uma regra de 2016 determinava que os seminários não poderiam aceitar homens com "tendências homossexuais profundamente arraigadas". Os bispos afirmam terem aprovado o documento em dezembro. Elas são efetivas por um período experimental de três anos,segundo uma nota do escritório do clero do Vaticano.

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