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Alerta vermelho para o metabolismo

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Síndrome metabólica é caracterizada pela gordura abdominal — Foto: Freepik/Reprodução

RESUMO

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GERADO EM: 11/02/2025 - 20:06

Risco de Síndrome Metabólica em Idosos no Brasil

Alerta vermelho para o metabolismo devido ao aumento da síndrome metabólica no Brasil,especialmente em idosos,mulheres e pessoas com baixa escolaridade. O excesso de gordura visceral,relacionado ao risco de doenças crônicas,é um sinal preocupante. Mudanças no estilo de vida,incluindo alimentação saudável,exercícios,sono adequado,controle do estresse,e redução do consumo de cigarro e álcool,são fundamentais para prevenir complicações graves no futuro.

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A síndrome metabólica é um conjunto de condições que,juntas,aumentam o risco de doenças cardíacas,derrames e diabetes tipo 2. Ela é caracterizada por uma combinação de fatores como obesidade abdominal,pressão alta,níveis elevados de açúcar no sangue e níveis também altos de colesterol e triglicerídeos. Quando uma pessoa tem pelo menos três desses fatores,ela pode ser diagnosticada com essa síndrome. E a prevalência dessa condição no Brasil é de aproximadamente 38,4% entre os adultos. Essa taxa é ainda mais elevada entre os idosos,alcançando 66,1% naqueles com mais de 60 anos. Além disso,a ocorrência é maior entre mulheres (41,8%) e pessoas com baixa escolaridade (47,5%).

É como se um alerta fosse ligado em nosso corpo pra dizer que as coisas não estão indo bem. O excesso de gordura na barriga é um dos principais sinais de que a pessoa não está se alimentando bem ou não está se exercitando o suficiente. E é uma forte candidata a desenvolver a síndrome.

Primeiro,é importante saber que gordura no corpo não é tudo igual. Temos dois tipos principais: a gordura subcutânea,que fica logo abaixo da pele (aquela que você pode apertar),e a gordura visceral,que é a que fica em volta dos órgãos internos,como fígado e intestinos. E é aí que está o perigo.

Esse tipo de gordura libera substâncias inflamatórias que podem afetar a forma como o corpo usa a insulina e processa os açúcares. A gordura visceral também afeta os hormônios que regulam o apetite e o estresse. Ela pode aumentar a inflamação no corpo,o que,por sua vez,está relacionado a muitas doenças crônicas.

Porém,a gordura em outras partes do corpo,chamada de subcutânea,como a que se acumula em coxas e quadris,geralmente não traz os mesmos riscos à saúde. Ela é menos ativa do ponto de vista metabólico e,portanto,menos preocupante.

Mas,tirando a barriga que cresce a olhos nus,a maioria dessas complicações chega de mansinho,sem fazer barulho. A pressão sobe,o açúcar no sangue desregula,o colesterol fica alto… e a gente nem sente nada no começo. É por isso que muitas pessoas só descobrem que estão com algum problema quando algo mais grave acontece,como um infarto ou um quadro diabetes já irreversível. O corpo até dá sinais,mas são sutis e fáceis de ignorar.

Mas,sempre tem a boa notícia. O bom e velho estilo de vida,ou seja,aquilo que você faz a maior parte dos dias,pesa muito. E se o estilo de vida é seu,você sempre pode melhorar.

Primeiro,a alimentação: não exagerar na quantidade de açúcar e gordura saturadas,e fundamental. O ideal é apostar em comida de verdade – frutas,verduras,grãos ricos em fibras,proteínas magras e gorduras boas,tipo azeite e castanhas.

Depois,tem o exercício. Como sempre digo,você não precisa virar atleta,mas se movimentar é essencial. Caminhar,pedalar,dançar ou até subir escadas em vez do elevador já ajuda a manter o corpo funcionando bem.

O sono também conta muito. Dormir mal desregula hormônios,aumenta o estresse e dá mais fome,o que pode levar ao ganho de peso e outros problemas.

Falando em estresse,controlá-lo é fundamental. O cortisol alto pode bagunçar o metabolismo e facilitar o acúmulo de gordura abdominal. Técnicas como meditação,respiração profunda e até um tempo de lazer fazem diferença.

Não podemos esquecer que cigarro e álcool são péssimos para o metabolismo e aumentam o risco de várias doenças. Fora que o consumo de álcool está diretamente ligado ao acúmulo de gordura justamente na região abdominal.

No fim das contas,o segredo é equilibrar alimentação,movimento,sono e bem-estar. As mudanças em nosso comportamento,nossas escolhas e nossa rotina que,definitivamente,vão definir nossa saúde no futuro.

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