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No elenco de filme premiado em Berlim, Rodrigo Santoro diz que longa faz pensar sobre o tempo: 'Vou fazer 50 anos'

02-24 HaiPress

Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em cena de 'O último azul' — Foto: Guillermo Garza/Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 23/02/2025 - 19:16

Rodrigo Santoro questiona limites de idade na atuação

O ator Rodrigo Santoro reflete sobre o tempo e a estética na profissão,questionando por que a idade é vista como limitadora. No filme "O último azul",que ganhou prêmio em Berlim,ele interpreta um personagem que desafia as expectativas do Estado ao buscar realizar um sonho mesmo após os 75 anos. O longa aborda a importância de valorizar o processo da vida e questiona a imposição de limites baseados na idade.

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No elenco de "O último azul",Rodrigo Santoro diz que filme de Gabriel Mascaro que fez o Brasil ganhar o segundo prêmio mais importante no Festival de Berlim no sábado (22) “faz pensar sobre a passagem do tempo”.

— Vou fazer 50 anos este ano e,na minha profissão,é muito importante a estética,a idade. Especialmente para os atores mais jovens,que começam agora,para os quais a beleza está sempre atrelada à juventude. Envelhecer faz parte do processo natural da vida. E o mundo está sempre tentando parar ou frear esse processo,e eu acho isso muito louco — reflete o ator. — Esse filme dialoga não só com isso,mas também com a importância de valorizar e aceitar o processo da vida. Por que a idade é um limitador? Por que o idoso tem um resto de vida?

Rodrigo Santoro na premiação do Festival de Berlim — Foto: Divulgação

“O último azul” acompanha o drama de Tereza (Denise Weinberg),operária de uma fábrica de processamento de carne de jacaré num vilarejo do Amazonas que é notificada sobre sua iminente transferência para a colônia de idosos,pois já passou dos 75 anos. Inconformada com o destino que o Estado lhe reserva,ela tenta realizar um velho sonho: voar de avião. Impossibilitada de fazer qualquer transação financeira sem a autorização da filha,Tereza procura alternativas indetectáveis pelo governo,e vai conhecendo uma série de tipos marginalizados pelo caminho,como o barqueiro Cadu (Rodrigo Santoro),que transporta cargas obscuras pelos rios da região. O diretor destaca que o filme conta a história de uma pessoa idosa “que se rebela contra esse Estado que tenta,de alguma maneira,sugerir qual seria o melhor para o seu futuro”.

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